Focused View diz garantir que marca será vista no TikTok por "usuários que estão realmente prestando atenção" e "engajados emocionalmente"
Anúncio do TikTok gerou alertas de que plataforma estaria usando tecnologias de análise emocional
Foto: Solen Feyissa / Unsplash
O TikTok lançou em outubro do ano passado a ferramenta Focused View, que promete aos anunciantes uma maneira de impulsionar o impacto de suas marcas, garantindo que "seus anúncios sejam exibidos para usuários que estão realmente prestando atenção – os usuários que estão engajados emocionalmente e de forma tangÃvel".
Desse modo, as marcas só pagam se os anúncios são vistos por seis segundos ou mais.
Embora a empresa não tenha dado muitos detalhes sobre o funcionamento da função, este anúncio gerou alguns alertas, pois isso poderia indicar que estariam utilizando tecnologias de análise emocional no novo recurso e, assim, colocando em risco direitos dos usuários.
Em uma carta aberta, a Access Now, uma organização internacional que visa proteger os direitos digitais, exigiu explicações da empresa sobre o funcionamento deste novo recurso e sua garantia de proteção de direitos digitais. Estaria o TikTok monitorando as emoções dos seus usuários? Se sim, quais são os problemas envolvidos com isso?
Como argumenta a organização, essas tecnologias de análise emocional poderiam estar em desacordo com a legislação europeia sobre privacidade, proteção de dados e futuras regras para inteligência artificial (IA). Ou ainda, se suas promessas às marcas não estiverem certas, isso poderia abrir margem para que os anunciantes levantem questionamentos sobre práticas comerciais desleais.
Análise emocional: a polêmica
As tecnologias de análise emocional compõem uma série de sistemas de inteligência artificial voltados para reconhecer e identificar emoções por meio, por exemplo, do reconhecimento facial ou de voz. Porém, esse tipo de tecnologia vem sendo muito criticado por especialistas por sua base pseudocientÃfica.
Em geral, essa análise é baseada na teoria da universalidade das emoções do psicólogo Paul Ekman. De acordo com sua teoria, existiriam sete emoções universais e identificáveis a partir de micro expressões faciais, que seriam: a alegria, a raiva, a tristeza, o desprezo, a surpresa, a aversão e o medo.
Para Ekman, esse pequeno número de emoções são entendidas como naturais, inatas e que seriam iguais em todas as culturas, regiões e etnias. Baseado nisso, os sistemas de IA são construÃdos sob a premissa de que as emoções podem ser reconhecidas pelas máquinas.
Empresas vem utilizando a análise emocional para, por exemplo, contratar candidatos a uma vaga de emprego, visando prospectar aspectos emocionais e traços de personalidade para mensurar aspectos como honestidade e amor pelo trabalho.
O problema é que essas teorias já foram amplamente questionadas e contestadas entre os cientistas por serem excessivamente reducionistas, desconsiderando nuances da expressão emocional e sua relação com o contexto. Ainda assim, uma enorme indústria se constitui em torno da possibilidade de monetizar a partir disso.
Não apenas a cientificidade desses sistemas é questionável, mas eles também tendem a apresentar diversos tipos de falhas e imprecisões, bem como vieses de raça e gênero.
Por conta disso, reguladores já alertaram sobre a ineficácia e falta de embasamento cientÃfico desse tipo de tecnologia que pode ter muitos riscos aos direitos humanos. Como alertou a EDRi, o coletivo europeu de especialistas e organizações da sociedade civil de direitos digitais, o TikTok com o recurso "está lançando mais um pesadelo da privacidade".
Não somente a tecnologia estaria se utilizando de dados sensÃveis, como dados biométricos, mas também se pretende realizar um rastreamento altamente invasivo que busca inferir aspectos da nossa personalidade, estado emocional e padrões de comportamento.
Histórico ruim do TikTok
E não seria a primeira vez que o TikTok estaria envolvido com práticas que comprometem os direitos à privacidade e à proteção de dados de seus usuários.
Em janeiro deste ano, a Autoridade de Proteção de Dados da França, a Commission Nationale de l informatique et des Libertés (CNIL), definiu uma multa de 5 milhões de euros ao TikTok por sua forma de usar cookies e solicitar consentimento dos usuários.
Embora o TikTok já tenha se pronunciado dizendo que não utiliza o reconhecimento de emoções, terá que se adequar à regulação de privacidade e proteção de dados nesse novo recurso que busca "o alto nÃvel de engajamento e atenção" dos usuários como seu grande diferencial.
Os objetivos da nova ferramenta, contudo, revelam a centralidade da atenção humana no modelo de negócios da plataforma. Mais do que isso, a qualidade desta atenção também é importante, pois garantiria usuários emocionalmente mais suscetÃveis aos impactos dos anúncios por mais tempo olhando anúncios.
Para atender a esses propósitos, empresas de tecnologia saem na corrida por máquinas capazes de revelar aspectos psicológicos, emocionais e cognitivos que possam ser quantificáveis e capitalizáveis, mesmo correndo o risco de reduzir a complexidade humana e submeter pessoas a julgamentos injustos.
Anna Bentes é professora da FGV ECMI e fellow da Derechos Digitales
Analisamos o POCO F5, recém lançado mundialmente. Ele tem como objetivo se tornar o melhor celular custo benefÃcio em 2023, será
O queridÃssimo POCO F5 chegou, muitÃssimo mais bonito que o 4, com o mais recente Snapdragon 7+ Gen 2, processador que bateu vários topo de linha em performance.Será esse o melhor custo benefÃcio de 2023?
Quando tiramos o POCO F5 da caixa o que vem dentro é uma capa de silicone, os manuais, carregador de 67W e cabo USB, é simples, mas os materiais empregados foram de qualidade.
FOTO HDR
Foto: Oficina da Net
O que vem na caixa do POCO F5
POCO F5 Review
Câmeras
Em câmeras temos um conjunto triplo na traseira, com 64MP de sensor principal estabilizado, uma lente ultrawide com sensor de 8MP e por fim uma lente macro com sensor de 2MP. A câmera selfie tem 16MP. Ele tem capacidade de gravar vÃdeos em 4K a 30 fps na câmera principal, mas a selfie só faz vÃdeos em FullHD a 60 fps.
Vamos começar a falar sobre o sensor principal de 64MP, nele temos a melhor condição para fotos. Fiz algumas durante um dia ensolarado, testando o HDR e como que ele se comportaria com diferentes condições de luz, confere aà as fotos.
Foto HDR
Foto: Oficina da Net
FOTO HDR
As fotos tiveram nesse quesito um excelente resultado, onde havia baixa exposição foi elevado e onde as fotos estavam com muita condição de luz, foi reduzido. Até na foto do Davi, com a camisa vermelha ao sol, podemos ver uma ótima atenuação da luz, com poucos pontos estourados.
Modo retrato
Foto: Oficina da Net
Foto HDR
Olha o retrato que a câmera traseira fez, algo que gostei bastante, pode ver as áreas em azul na foto, são pontos onde estão na mesma distância do rosto, deixando o fundo e áreas em segundo plano desfocadas.
Foto teste foco
Foto: Oficina da Net
Modo retrato
Agora veja um teste de foco, primeiro no rosto do Davi, a luz teve um controle melhor. Quando foquei no Buddy, a imagem precisou ter mais exposição por conta dos pêlos escuros dele. Acabou estourando o céu no fundo, mas tudo bem, a imagem teve ótima nitidez.
Foto da maçã, diferença de cores
Foto: Oficina da Net
Foto teste foco
Agora mais uma foto onde achei um problema, ou inconsistência. Foi no balanço de branco. Olha essa primeira foto, a fruteira tem cores verde, vermelha e amarela. Preste atenção na maçã verde, agora veja quando aproximei a foto para focar somente nela. Posso afirmar que a cor da primeira foto é a original, e quando houve muita área de uma única cor, a câmera não soube lidar com o balanço de branco e saturação das cores, tudo ficou opaco.
Comparativo noturna: POCO F5 (esq) vs Galaxy A54 (dir)
Foto: Oficina da Net
Foto da maçã, diferença de cores
Fotos noturnas
Modo noturno funciona bem, eu coloquei lado a lado com o Galaxy A54 e confira o que a câmera do Poco F5 é capaz de produzir:
Foto: Oficina da Net
Comparativo noturna: POCO F5 (esq) vs Galaxy A54 (dir)
Gostei bastante do resultado, agora não tente fazer essa foto se não for no modo noturno.
Câmera Ultrawide
A câmera ultrawide não apresenta a mesma qualidade e configurações da câmera principal, também pudera, comparar um sensor de 64MP com um de 8MP no mesmo software, não é ideal. Há pouca luz nas fotos, as cores são diferentes e também encontramos deformação leve nos cantos das fotos por conta do ângulo aberto da lente.
Selfies
O mesmo acontece com as selfies, as cores são bem menos saturadas, porém há uma boa nitidez nas fotos. O HDR não funciona direito em diversas ocasiões, então, tenha cuidado ao fazer selfies com fundo bastante iluminado.
Foto: Oficina da Net
Foto: Oficina da Net
Foto: Oficina da Net
Foto: Oficina da Net
Foto: Oficina da Net
Foto: Oficina da Net
Ultrawide
Foto: Oficina da Net
Ultrawide
Foto: Oficina da Net
Ultrawide
Foto: Oficina da Net
Ultrawide
Foto: Oficina da Net
Ultrawide
Foto: Oficina da Net
Noturna
Foto: Oficina da Net
Noturna
Foto: Oficina da Net
Noturna
Foto: Oficina da Net
Selfie
Foto: Oficina da Net
Selfie noturna
Foto: Oficina da Net
Selfie
Foto: Oficina da Net
Selfie
Foto: Oficina da Net
Selfie
Foto: Oficina da Net
VÃdeo incorporado do YouTube
Foto: Oficina da Net
Uma coisa que eu gostei no software da câmera, foi que o botão lateral ele por padrão tem um temporizador de 3s, ao meu ver a ideia ajuda mais do que atrapalha. Foto com tempo é boa para você organizar a cena, enquadrar tudo e não tremer. Já a parte que atrapalha fica por conta de toda vez ter o tempo, para resolver isso, basta clicar no botão na tela, nesse caso a foto será tirada instantâneamente.
Bateria
Agora vamos falar um pouco da bateria, com capacidade de 5000mAh o POCO F5 promete entregar alta autonomia. No teste de bateria do Oficina da Net, onde colocamos o smartphone em sete diferentes cenários durante o perÃodo de 7h45min para ver se ele aguenta esse tempo todo de tela. A ideia é simular o uso diário pesado, se ao final do teste ele chegar com bateria, é considerado um bom resultado.
O POCO F5 completou o perÃodo inteiro e ainda sobraram 18% de bateria. Resultado que garantiu a ele a 12ª posição do ranking de bateria, onde já analisamos mais de 50 smartphones. Ou seja, certamente se você usar o celular com bastante intensidade, ainda assim vai ter bateria de sobra no final do dia, o que eu digo é que você vai ter bateria para mais de um dia.
O tempo de carregamento dele que me deixou encabulado, foi 50min para completar a carga de 0 a 100%, por culpa do carregador de 67W que vem na caixa.
Em caráter de comparação, o POCO F4 gastou 93% da bateria nesse teste, contra 82% do Poco F5.
# Celulares Capac. Cons. (%) StandBy Carga Tela Ligada Preço
1° ASUS ROG Phone 6 6.000 66 15:00h 0 +7h45min R$ 6.999,00
2° Samsung Galaxy M62 7.000 67 15:00h 02:04h +7h45min R$ 3.099,00
3° Xiaomi Redmi Note 11 5.000 71 15:00h 01:20h +7h45min R$ 1.225,00
4° Motorola Moto G82 5.000 71 15:00h 01:10h +7h45min R$ 2.069,10
5° Motorola Moto G42 5.000 72 15:00h 01:58h +7h45min R$ 1.099,00
12° Xiaomi POCO F5 5.000 82 15:00h 00:50h +7h45min n/d
27° Xiaomi POCO F4 4.500 93 15:00h 00:42h +7h45min R$ 2.279,00
Hardware e desempenho
Em hardware contamos com o novÃssimo processador Snapdragon 7 Gen 2 da Qualcomm, com um núcleo forte de 2.91GHz. Traz memórias de 8GB de RAM e versão única de 256GB de armazenamento interno.
Esse conjunto de processador e memórias fez um ótimo trabalho em nossos testes. No AnTuTu benchmark, um dos testes mais completos, o POCO fez 802.459 mil pontos, contra 673 mil do POCO F4. Ele foi melhor que muitos smartphones topo de linha que já testamos por aqui.
# Celulares Pontuação Var. Temp. Preço
11° Xiaomi POCO F5 802.459 12ºC n/d
19° Xiaomi POCO F4 673.018 15ºC R$ 2.279,00
No CPU Throttling o POCO fez 292 mil pontos de média, contra 202 mil do POCO F4. Vou deixar aqui um link para o ranking completo de performance, onde você pode comparar os celulares.
# Celulares Máximo Média MÃnimo Var. Temp Preço
3° Xiaomi POCO F5 335.059 292.667 253.165 9ºC n/d
16° Xiaomi POCO F4 219.374 202.701 155.316 14ºC R$ 2.279,00
POCO F5 em jogos
POCO F5 REVIEW: O melhor celular para jogos
Foto: POCO F5 Review / Oficina da Net
Em jogos temos o mais novo campeão, o POCO F5 ganhou de todos os outros celulares já analisados aqui no canal. Isso mesmo, ele bateu até mesmo os poderosos S23 Ultra, Edge 30 Ultra e Rog Phone 6. Qual o motivo disso ter acontecido, afinal estamos com um processador da série 7 da Qualcomm, como ele ganha de um série 8? Bem, a POCO já mostrou que têm parcerias com desenvolvedoras de jogos, tanto é que apenas os celulares dela conseguiram atingir performance de 90FPS no Free Fire dentre os smartphones que analisamos aqui no canal.
PUBG Mobile é outro exemplo, bateu a marca de 90FPS com 100% de estabilidade. Em Genshin Impact, um dos jogos mais pesados que analisamos, ele fez 60FPS com 100% de estabilidade, mostrando que é capaz de rodar com facilidade todos os jogos da Google Play com os gráficos no máximo.
Construção
Construção externa do POCO F5 é de plástico, frame também
O smartphone tem a construção feita basicamente de plástico e vidro, a frente é de vidro e a traseira e o frame são de plástico.
O smartphone não conta com proteção alguma contra água e poeira, mas em contrapartida manteve o conector de 3.5mm, algo bom para quem gosta de jogar, além da impressão digital na lateral, junto ao botão de desligar, onde na minha opinião é a melhor escolha. Além de tornar a tela mais barata, sem precisar se preocupar com o sensor ultrassônico, ele fica localizado em uma área de fácil acesso, onde geralmente o dedo já está posicionado.
A Xiaomi envia uma capa de silicone com o smartphone, algo que temos ver desaparecer das caixas, com o intuito de redução de custos. Eu prefiro já receber a capa, além de evitar o trabalho de encontrar, você economiza uns trocados.
Tela
Tela do POCO F5
A tela do POCO F5 é um painel OLED, com 6.67 polegadas, grande, plano e bonito. Tem resolução FULLHD, taxa de atualização 120Hz, em tecnologia conta com Dolby Vision, HDR10+ e chega a 1000 nits em pico de brilho. Ela conta com 12bits de profundidade de cores, que enaltece bem paisagens e objetos coloridos. Para assistir vÃdeos no Youtube e Netflix está de bom tamanho, mas não é uma das melhores telas que já analisei por aqui.
Preço e concorrentes
O POCO F5 chegou pelo preço de R$1800 a R$2000 importado, incremente nesse valor o tributo de importação. Levando em consideração esse valor, chegamos ao concorrente direto, o Galaxy A54.
POCO F5 vs Galaxy A54
Os dois realmente são parecidos, contam com tela OLED FULLHD de 120Hz, tem bateria de 5000mAh, conjunto de câmeras triplo com os mesmos sensores. Samsung deixa gravar em 4K na frontal, e para mim entrega fotos melhores. Agora, em termos de performance, que é o ponto forte do POCO F5, ele destrói nessa comparação.
O A54 tem IP67, tem 4 anos de atualização de Android contra 2 do POCO F5 e ainda por cima conta com garantia nacional, para mim a escolha é fácil.
O POCO F5 é indicado para compra quando a necessidade principal é jogar, exclusivamente em alta performance. Caso contrário, o Galaxy A54 vai oferecer mais.
Quando comprar o POCO F5? Eu indicaria a compra dele, de forma importada, por R$ 1500.
Conclusão
POCO F5
Xiaomi POCO F5
8.8
Prós
Hardware e Performance
Bateria duradoura
Tela fluÃda
Câmeras melhoraram
Contras
Construção toda em plástico
Inconsistência no conjunto de câmeras
O ponto chave do POCO F5 é sem dúvidas a sua capacidade em performance, para as pessoas que gostam de jogar em smartphones, esse smartphone sem dúvidas é a melhor escolha para equilibrar custo e benefÃcio.
As câmeras da Xiaomi ainda precisam de melhorias, adicionar um sensor de 64MP na principal e apenas 8MP como ultrawide não traz consistência às fotos.
A interface da Xiaomi/POCO é outra coisa que me incomoda, eu falo claramente que não gosto, pode até ser algo pessoal, mas quem precisa de aplicativo para fazer limpeza? Se um celular em 2023 precisa de limpeza é porque tem problemas sérios de gerenciamento de memórias.
Minhas notas para o POCO F5 são:
Câmeras: 8,3
Bateria: 9,3
Performance: 9,8
Design e construção: 8,5
Tela: 8,0
RESULTADO GERAL: 8,8
Ranking: 12º
Com esse resultado o POCO F5 assumiu a 12º colocação em nosso ranking dos melhores celulares analisados aqui no Oficina da Net, ficando atrás do Galaxy A54.
Sistema operacional: Android 13 e MIUI 14
Armazenamento Interno: 256 GB e UFS 3.1
Tela - Tipo: AMOLED
Tela - Tamanho: 6.67
Tela - Resolução: 1080 x 2400
Tela - Frequência: 120Hz
Câmera principal: 64 MP, (wide), 1/2, OIS e PDAF
Câmera Frontal: 16 MP, (wide), 1.0µm
Carregador: 67W
Sony Xperia 1 V deve ser lançado no dia 11 de maio, e supostas imagens oficiais do aparelho apareceram em painel de publicidade
A Sony deve anunciar o Xperia 1 V apenas daqui a alguns dias, mas o aparelho supostamente apareceu em uma placa de publicidade. As imagens mostram como deve ser o visual de seu painel traseiro, entre outras informações iniciais.
O conteúdo mostra a frase "Um para todas as luzes", mais uma vez brincando com o "One" presente no nome comercial do dispositivo. Um jogo de palavras semelhante foi feito no anúncio do evento de lançamento, com a frase "The next ONE is coming" (o próximo está chegando, em tradução livre).
Mais abaixo, uma frase escrita em letras menores explica que o aparelho terá um sensor "de próxima geração" para oferecer menores nÃveis de ruÃdo nas imagens. Na prática, é possÃvel esperar que o smartphone terá avanços em fotos e vÃdeos noturnos, por exemplo.
Para isso, é possÃvel que o smartphone traga a tecnologia de sincronização multicâmeras (MCSS), além do modo LN2 para ambientes com condições precárias de luz — soluções presentes apenas no sensor Sony IMX858 de 50 MP.
Foto: Divulgação/Sony / Canaltech
O outdoor também reafirma que o aparelho não deve trazer grandes revoluções de design. Ele permanece com um módulo de câmeras em formato de pÃlula e lentes alinhadas na vertical, mas neste modelo as câmeras parecem ter um maior distanciamento entre si.
A imagem ainda mostra que o dispositivo deve ser vendido em pelo menos três opções de cores: branco, preto e verde-escuro. Contudo, mais tons podem ser revelados pela marca na sequência.
Sony Xperia 1 V - o que esperar
Até o momento, não foi divulgada uma lista completa de especificações para o Sony Xperia 1 V. Contudo, é provável que o dispositivo chegue com um processador Snapdragon 8 Gen 2, plataforma premium mais avançada da Qualcomm.
Caso a marca japonesa siga a mesma receita do modelo atual, é possÃvel que o smartphone traga um conjunto triplo de câmeras de 12 MP. O destaque vai para o suporte para zoom variável, que passa de 3,5 até 5,2x no Xperia 1 IV.
Uma das caracterÃsticas mais notáveis dos aparelhos da linha é sua construção com display de alta resolução. Por isso, também é provável que o dispositivo mantenha um painel OLED com suporte para imagens em 4K e taxas de atualização a 120 Hz.
Os detalhes técnicos do Sony Xperia 1 V devem ser revelados no dia 11 de maio, em evento já agendado pela marca. A conferência poderá ser vista ao vivo por meio do canal do YouTube da empresa:
Celular feito pela Motorola tem aspectos da linha corporativa da Lenovo e sua proposta é integrar melhor o uso com o PC
A Lenovo
expandiu a sua linha Think e trouxe ao mercado brasileiro um smartphone com a mesma estética dos ThinkPad — notebooks que são bastante utilizados por empresas, principalmente para distribuição aos funcionários.
O telefone, que foi batizado de ThinkPhone by Motorola
, tem a proposta de integrar melhor o sistema operacional Android ao Windows e permite trabalhar com os dois ao mesmo tempo, usando mouse e teclado do PC para navegar pelas opções disponÃveis no dispositivo móvel.
Mas será que o uso é tão prático quanto a Lenovo apresenta? Eu usei o ThinkPhone pareado sem fio ao meu computador Windows — que não faz parte da linha ThinkPad, é importante destacar — e contarei mais sobre o funcionamento do aparelho.
Ressalto que esta não é uma análise do celular, mas sim da integração com o computador. Mas o review completo dele aqui no Canaltech
já está pronto, e você pode conhecer mais o ThinkPhone e suas especificações.
Como é a integração entre o celular e o computador
O ThinkPhone by Motorola permite uma integração muito grande com computadores Windows. Para isso, basta instalar no PC o aplicativo Ready For Assistant — que é disponibilizado pela Motorola
— e fazer o pareamento inicial entre os dois aparelhos.
Essa conexão é feita uma única vez e, após isso, basta ligar o computador que ele já estará conectado ao celular — desde que o app Ready For esteja configurado para iniciar automaticamente com o Windows, o que já é feito de forma padrão.
Foto: Ivo Meneghel Jr/Canaltech / Canaltech
Lenovo ThinkPhone by Motorola tem uma integração completa com Windows (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)
Com essa integração, você pode gerenciar quase todas as funções do celular pelo computador e utilizar os dois de uma só vez. Eu usei todos os recursos disponÃveis, e agora conto como foi a experiência.
Copiar e colar entre dispositivos
O que achei mais interessante e uma das coisas que funciona da forma mais simples possÃvel é o copia/cola entre os dois aparelhos. De forma mais resumida possÃvel, você pode copiar uma frase ou texto no celular e colar direto no computador — seja em editores de textos ou qualquer outro aplicativo.
Não é necessário fazer nenhuma configuração para isso, e esse recurso também funciona de forma inversa, ou seja, é possÃvel copiar no Windows e colar no celular.
Além disso, o recurso ainda é útil para transferir arquivos de mÃdia: quando você copia uma foto ou vÃdeo no computador, já aparece uma notificação no celular para que você salve o item no celular.
Webcam
Outro ponto que me chamou bastante atenção e ficou no meu "top 3" das funções mais interessantes é o uso do celular como webcam. Isso já é uma funcionalidade do Ready For da Motorola, mas a qualidade de imagem do celular como câmera para o PC me chamou bastante atenção.
Só há um ponto a destacar: eu indico o uso apenas do sensor traseiro como webcam, já que a câmera frontal tem um recorte muito estranho, e a imagem não fica muito bem no PC.
Espelhar aplicativos do celular no PC
A integração do Lenovo ThinkPhone também permite que quase todos os apps instalados no celular sejam espelhados na tela do PC, para que você possa utilizar os recursos do telefone sem precisar pegá-lo.
Para isso, você pode apenas pressionar a tecla vermelha do ThinkPhone duas vezes com o app aberto e clicar na opção para espelhar. Também é possÃvel simplesmente abrir o Ready For no PC e selecionar todos os apps que deseja usar.
Apesar de a função ser bem interessante, eu notei que a qualidade de imagem do app espelhado é muito baixa quando você conecta via Wi-Fi. A tela fica com uma resolução baixÃssima e diminui bastante a experiência de uso de redes sociais ou para ver vÃdeos, por exemplo.
No entanto, a qualidade melhora bastante se você faz a conexão via USB. Não chega a ficar com uma resolução perfeita, mas já dá para assistir a vÃdeos ou ver fotos com mais qualidade.
Receber e responder notificações e ligações
O Motorola ThinkPhone também permite que você receba suas notificações e ligações do celular no computador. Quando pareados, toda vez que você receber algum alerta no celular — como SMS, mensagens no WhatsApp
ou ligações — também verá a notificação no PC.
É possÃvel, inclusive, responder mensagens e até atender ligações. Aqui, porém, eu não gostei muito da experiência ao conversar pelo computador. O áudio das chamadas fica bastante "metalizado" e pode ser difÃcil entender a pessoa do outro lado — e vice-versa.
Tecla Lateral dedicada
Além das teclas padrões do celular, o ThinkPhone by Motorola também possui um botão vermelho que oferece alguns atalhos. Por padrão, é configurado para um toque abrir o app Ações e dois toques abrir o menu de integração com o PC. Mas é possÃvel alterar a funcionalidade do toque simples para abrir qualquer aplicativo ou até iniciar uma gravação de tela ou voz.
Aqui, configurei para abrir uma conversa especÃfica no WhatsApp, mas também dá para abrir atalhos de outros apps, como buscas em apps de lojas ou solicitar uma viagem no Uber para algum dos locais favoritos no app.
Uso do ThinkPhone como computador
Além das funções exclusivas do ThinkPhone, como as listadas acima, também é possÃvel usar o celular no modo Ready For. Esse recurso permite utilizar o dispositivo como um "computador" e acessar todos seus apps em uma interface desktop, que simula uma área de trabalho de PC.
Boa parte da navegação é otimizada para desktop, ou seja, os navegadores e aplicativos aparecerão de forma como aparecem no computador, em vez de ter o visual padrão de celular.
Eu já testei o modo Ready For para trabalhar e estudar e fiz um texto dedicado sobre isso, então você pode ler caso tenha interesse em usar o ThinkPhone para este propósito.
No entanto, eu já faço aqui um adendo: se você já tiver um PC e quiser usar o ThinkPhone com o Ready For nele, não faz muito sentido: é mais simples e prático continuar usando o computador de forma tradicional.
Já se você está sem computador por alguns dias, mas tem um monitor para conectar ao celular, o Ready For do ThinkPhone é um ótimo "quebra-galho" para você trabalhar ou estudar, mesmo que de forma mais limitada. Mas reitero que é válida a leitura da análise completa que fiz sobre o Ready For para que você conheça mais sobre a função e saiba até onde ela é útil no dia-a-dia.
Um analista afirma que a OpenAI gasta cerca de R$ 3,5 milhões para manter o chatGPT funcionando, e o custo seria ainda maior com o GPT-4
Foto: Rafael Damini/Canaltech / Canaltech
O ChatGPT deve custar mais que US$ 700 mil (R$ 3,5 milhões) diariamente para funcionar, apontou o analista-chefe da empresa de pesquisa de semicondutores SemiAnalysis, Dylan Patel. O chatbot conversacional da OpenAI requer uma quantidade absurda de desempenho computacional para atender a demanda de usuários do mundo todo, e a Microsoft quer reduzir esse custo.
"A maior parte do custo é em torno do gasto com servidores que eles precisam", disse o analista. Agora com a disponibilidade do GPT-4, a manutenção deve ter ficado ainda mais cara, já que a avaliação dele considerava apenas o chatbot usando o GPT-3, modelo mais antigo da plataforma da OpenAI.
O treinamento por si só custa dezenas de milhões de dólares, mas o gasto com a parte operacional e custos de inferência (processamento de dados) são muito maiores, afirmaram Patel e outro analista da SemiAnalysis, Afzal Ahmad, ao site Forbes. "Na verdade, os custos para inferir o ChatGPT excedem os custos de treinamento semanalmente", disseram.
Microsoft quer baratear operações
Para tornar a atividade do modelo mais barata, a Microsoft aparentemente desenvolve hardware especÃfico para processamento de dados com inteligência artificial. Essa seria função do Athena, um chip otimizado para IA supostamente em desenvolvimento desde 2019, ano em que a empresa fechou um acordo de US$ 1 bilhão com a OpenAI.
Há cerca de 300 funcionários da Microsoft focados no projeto, mas ele não seria lançado para o público geral: ele seria utilizado exclusivamente pela Microsoft e pela OpenAI para alimentar seus produtos com IA já em 2024, apontaram informantes do site The Information.